Tudo isso dói. Mas eu
sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro
ciclo, depois. Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: ‘Tá certo
que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?’ É o que estou
tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram – mas eu me recuso a descrer
absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas,
como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros
insolúveis, becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é? A barra
mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de
ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com
cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até
que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir. Porque
não estou fluindo.
Por: Janine Lima
Professora, Blogueira e Corintiana graças a Deus!
1 comentários:
Os os sonhos
não se acabam, as vezes so são adiados.
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